sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ENTREVISTA COM O CINEASTA RODRIGO GROTA


pub. dia 11/01/2009 por Vanda Moraes - vandymoraes@yahoo.com.br

Produção
1. Como é feita a produção de seus filmes?
Todos os filmes são produzidos pela KINOARTE. Alguns contam com apoio do poder público; outros, não.

2. Como são captados os recursos? Há a colaboração de algum órgão governamental ou comercial?
Quando temos apoio local, contamos com patrocínio da PREFEITURA DE LONDRINA, via PROMIC - Programa Municipal de Incentivo à Cultura. Recentemente aprovamos um filme em um edital federal organizado pelo MINISTÉRIO DA CULTURA.

3. A produção é profissional ou é baseada em ações voluntárias de amigos ou colaboradores?
Trata-se de algo misto. Há sempre profissionais e amadores envolvidos.

4. Em média, quantas pessoas fazem parte da equipe?
De 10 a 15.

Distribução

1. São feitas ações efetivas de distribuição dos filmes prontos. Se sim, quais são estas ações?
Os nossos filmes são distribuídos pela KINOPUS AUDIOVISUAL. Eles divulgam os filmes em sua home Page e agilizam os contratos de exibição. Recentemente uma distribuidora americana e uma espanhola entraram em contato querendo assistir ao nosso curta BOOKER PITTMAN. O curta SATORI USO foi lançado nacionalmente pela PROGRAMADORA BRASIL, um projeto do MINC.

2. Quais são os recursos utilizados?
Para distribuição ainda não contamos com recurso.

3. Os filmes são distribuídos apenas no Brasil?
Por enquanto sim, mas como te disse, já há contatos em Los Angeles e em Barcelona.

4. Quais as ferramentas utilizadas? A internet tem um papel decisivo?
Sim, a web é a melhor vitrine para os nossos filmes. Todas as produções da KINOARTE estão disponíveis no KINOARTE CHANNEL, o canal da Kinoarte no Youtube.

Público
1. Em que escala o público tem acesso aos materiais produzidos?
Pela web, acesso total. Por DVD, entrando em contato com a KINOARTE ou com a PROGRAMADORA BRASIL.

2. Qual é a resposta do público?
Geralmente boa.

Mídia
1. Como é o relacionamento de sua obra com a mídia?
Nossos trabalhos são bem divulgados em Londrina. No Paraná, apenas recentemente ganhamos espaço.

2. Há um reconhecimento local? Há um reconhecimento nacional? Qual é mais efetivo?
Local sim. Nacional, parcialmente. Isso ocorre mais no meio cinematográfico: entre críticos e realizadores já somos conhecidos.

3. Qual é o papel dos festivais para divulgação e distribuição de seus filmes?
Fundamental: sem os festivais não existiríamos para público algum.

Existe alguma projeto em andamento? Os rumores que dizem que a trilogia não será completada são verdadeiros?
A trilogia será completada: iremos rodar “Pausa para a Neblina” no 1o semestre de 2009. O curta “Maria Angélica”, de Francelino França, está sendo finalizado e deve estrear no 1o semestre do próximo ano. Em 2009 queremos rodar o nosso 1o longa: “Tango, Chuva e Silêncio”. Acabamos de rodar com 20 alunos um curta chamado “Fim da Linha”, na Lapa, PR.

Como você avalia sua obra?
Filmes “incompletos”. (gosto disso)

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