segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SETE FACADAS E UM BALAÇO



Após o falecimento do organismo, bactérias, animais e substâncias produzidas pelo organismo do defunto iniciam a decomposição dos órgãos. O cadáver incha, a pele e os órgãos se desfazem e o cérebro se liquefaz. Quando alguém morre, a oxigenação pára de acontecer e o organismo se desequilibra. Minerais como o sódio e o potássio, importantes para o metabolismo, deixam de ser produzidos. Com isso, as células se desestabilizam e passam a digerir o próprio corpo. Bactérias da flora intestinal e da mucosa respiratória, que já vivem no organismo, devoram os tecidos, deixando o cadáver irreconhecível. A pele perde água e resseca e com o avanço das bactérias, ela fica verde e se dilata. Em seguida aparecem as bolhas, que se rompem, soltando líquidos e, por fim, se desmancha.

O corpo é consumido, em média em um a dois anos, sobrando apenas os ossos e dentes. Eles são formados basicamente por minerais, enquanto as bactérias decompositoras se interessam apenas por matéria orgânica. Se o defunto for enterrado em condições normais, longe da umidade e do calor excessivo, esses órgãos podem durar milhares de anos. Nem mesmo as roupas do funeral, que também são muito apreciadas pelas bactérias permanecem. O algodão e outras fibras naturais vão embora mais rápido, em três ou quatro anos. Já tecidos sintéticos, como náilon e poliéster e outros derivados do plástico, podem durar décadas.

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