sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MAIS UMA TENTATIVA DE MATAR HITLER

Tom Cruise está no Rio de Janeiro para o lançamento de Operação Valquíria. Seu novo filme lidera bilheterias mundiais pelo segundo final de semana consecutivo

pub. dia 05/02/2009 por Vanda Moraes - vandymoraes@yahoo.com.br

Quem está em todas as capas de revista e conquistando páginas dos jornais é Tom Cruise, que chegou ao Rio de Janeiro com a família inteira e se hospedou no Copacabana Palace.

Apesar dos passeios em Angra dos Reis, dos jantares no Leblon e da proximidade com o Carnaval, Cruise não está de férias. A viagem ao Brasil faz parte da divulgação do mais novo filme estrelado por ele: Operação Valquíria, que estréia nas salas brasileiras no dia 13 de fevereiro.

O filme, assinado pelo diretor Bryan Singer (X-man, O retorno e O aprendiz), lidera as bilheterias mundiais pelo segundo final de semana consecutivo. A arrecadação até agora foi de 18,6 milhões de dólares em 26 países, elevando seu total acumulado fora da América do Norte para 38,9 milhões de dólares. Operação Valquíria está na frente de O Curioso Caso de Benjamin Button, indicado ao Oscar em 13 categorias, e de Foi apenas um sonho, que traz o retorno do casal Leonardo DiCaprio e Kate Winslet.

Cruise e sua família ficam mais alguns dias na capital fluminense, antes de continuar a divulgação do filme. Ator disse que tem intenção de voltar ao Brasil. Segundo ele, adorou o clima, a comida e a simpatia dos brasileiros.

Cruise dá o troco em Hilter

Em Operação Valquíeria, Tom Cruise é o coronel Claus von Stauffenberg, um dos oficiais mais ativos na constituição do plano que visava matar Hitler. “Odeio Hitler desde pequeno. Agora, finalmente, tive a satisfação de quase matá-lo”, disse Cruise, na entrevista de divulgação do filme.

O coronel que ele interpreta era um conde conservador que, no principio, simpatizou com os objetivos nazistas, mas depois percebeu a insanidade dos projetos do novo governo, os quais incluíam o domínio do mundo e a aniquilação total de raças inteiras.

A obra é mais um dos filmes que exploram os bastidores da Segunda Guerra Mundial, uma tentativa de clarear o nebuloso mundo que Adolf Hitler construiu para si, sem nem ao menos se importar com todas as outras pessoas que dividiam o mesmo planeta que ele. No dia 20 de julho de 1944, um grupo de oficiais que fazia parte da cúpula do exército nazista colocou em ação um dos muitos planos para matar o ditador, e quase conseguiu.

A bomba foi colocada por Von Stauffenberg em uma mala, dentro da sala onde Hitler se reuniria com os comandantes do exército para decidir quais os próximos passos da estratégia de guerra. Neste período da guerra, o exercito soviético avançava em direção a Berlim pelo oriente e os Aliados estavam prestes a entrar na fronteira da Alemanha pelo Ocidente.

Os EUA haviam entrado definitivamente no conflito, animando as indecisas potências européias, enquanto Mussolini, único aliado de Hitler, além do Japão, havia sido preso pelos próprios italianos e estava fora de combate.

A conspiração contra o chefe nazista não foi bem sucedida. Ele tiraria a própria vida em julho de 1945, após se casar com a amante Eva Braun, quando o exercito soviético marchava triunfante a centenas de metros da chancelaria do Reich alemão.

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