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sexta-feira, 10 de maio de 2013

AMANHÃ (SÁBADO) TEM ROCK NO CAÇADORES DE RELÍQUIAS CURITYBA



Galera, momento mkt pessoal 1,99 de volta:

Amanhã os MOnges da Lapa (banda que tem eu, Leandro H, e Franco Fuchs aqui do JTG) toca no depósito/loja Caçadores de Relíquias Curityba, um dos patrocinadores do blog Fato Agenda.

Tá todo mundo convidado a curtir neste sábado (11 DE MAIO) o som que a banda Monges da Lapa + o músico Zé Carlos vão fazer lá na loja (depósito) deles a partir das 15 horas. Quem não conheçe a loja, agora tem mais um incentivo pra ir lá se reencontrar com o passado, bater uns papos, tomar umas cervejas e fazer novos amigos.

Os convidados a tocar (Monges da Lapa) são uma rapazida de curitiba que surgiu num churrasco de lamentação da morte do Raul Seixas, em 2003, que depois virou uma banda de pagode imaginário paulista (Bico Doce), mas nunca conseguiu cifrar os primeiros sambas feitos no churrasco. E então virou uma banda de rock de nylon mesmo, com pitadas de ladainha cigana, samba punk, canto africano e ajuda espiritual do coral de senhorinhas da catedral e meninos castrati... Neste sábado, os monges contarão com o guitar hero, cantor e multinstumentista Zé Carlos, sujeito que sabe tudo de música!

O lance tá marcado para sábado (dia 11) a partir das 15h no Caçadores de Relíquias Curityba, que fica na Rua José Lopacinski, 753, Jd Gabineto, pros lados na Universidade Positivo e mais precisamente na frente do Supermercado Michel. É fácil achar o lugar, tem uma carroça bem na frente!

Todos estão convidados! Venham e tragam seus amigos! Todos estão convidados! Venham e tragam seus amigos! E, se alguém quiser ajudar a divulgar no face... :) tá aqui.

Valeuuu!


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terça-feira, 9 de abril de 2013

SEBO ACERVO ALMON APRESENTA: MONGES DA LAPA


Sebo Acervo Almon lança o Projeto Ensaio Aberto e a primeira banda a ser convidada são os "Monges da Lapa", e, neste ensaio aberto de sábado dia 13, quem quiser tocar com a banda é só levar um instrumento.

O ENSAIO ABERTO acontecerá UMA vez por mês em um sábado. No dia acontecerá outros eventos como Bazar, Promoções Especiais ou qualquer outra atividade. O Ensaio será a partir das 14h.

Os primeiros convidados (Monges da Lapa) são uma rapazida de curitiba que surgiu num churrasco de lamentação da morte do Raul Seixas, em 2003, que depois virou uma banda de pagode imaginário paulista (Bico Doce), mas nunca conseguiu cifrar os primeiros sambas feitos no churrasco. E então virou uma banda de rock de nylon mesmo, com pitadas de ladainha cigana, samba punk, canto africano e ajuda espiritual do coral de senhorinhas da catedral e meninos castrati...

O Ensaio Aberto do Monges da Lapa está marcado para sábado (dia 13) a partir das 14h no Sebo Acervo Almon, na Rua Saldanha Marinho, 459, centro de Curitiba/PR. E a entrada é gratuita (claro!).

Todos estão convidados! Confira todas as informações e a moçada bonita que já confirmou presença, aqui na página do evento.

e se vc tem uma banda, o PROJETO ENSAIO ABERTO está com inscrições abertas! Envie o NOME DA BANDA/CANTOR e o ESTILO DE MÚSICA para o e-mail: contato@acervoalmon.com.br  -  lembrando que é necessário trazer os equipamentos/instrumentos (e se pah, os amigos).

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

VOLTA, PEDREIRA!




pub. dia 14/05/2009 por Thalita Uba - uba_thali@yahoo.com.br


Ok, o show do Oasis foi legal, o set list foi seguido à risca, os banheiros estavam limpinhos e todo mundo conseguiu ver o show com razoável conforto. Não dá, realmente, pra reclamar da Expotrade. O espaço preparado comportou muito bem o show, as cerca de 12 mil pessoas que lá estavam e tudo fora muito bem organizado (ao menos do ponto de vista de uma humilde fã, que apenas foi à Expotrade para ver a banda tocar e não teve acesso aos bastidores da organização do evento). Contudo, não posso negar saudades imensas dos shows no grande palco aberto de Curitiba: a Pedreira Paulo Leminski.


A Pedreira nasceu em 1990, durante o governo Jaime Lerner. Seu nome, obviamente, é uma homenagem ao escritor curitibano Paulo Leminski combinada com uma referência à antiga serventia do local, que abrigava a Pedreira Municipal e uma usina de asfalto. Com capacidade de 30 mil pessoas, 103,5 m2 de área e seu paredão rochoso de 30m de altura, a Pedreira Paulo Leminski já foi palco de shows de diversos artistas de renome como Paul McCartney, David Bowie, Milton Nascimento, Roberto Carlos, Iron Maiden, Pearl Jam, Ramones, Björk, Arctic Monkeys e The Killers.


Em 2008, a Pedreira foi interditada por uma liminar que o Ministério Público do Paraná concedeu a 134 moradores do Abranches (bairro onde se localiza a Pedreira), que se declaravam descontentes com os transtornos que a realização de shows no local causava. Com seu fechamento, Curitiba – que, na época, se encontrava na terceira posição de destinos de shows internacionais no Brasil, perdendo apenas para Rio de Janeiro e São Paulo – passou a ser preterida e os amantes da boa música tiveram lamentavelmente de ver muitos de seus artistas favoritos darem preferência às outras capitais sulistas (Florianópolis e Porto Alegre).


Uma democracia que privilegia 134 pessoas e passa por cima do direito de outras milhares que habitam a cidade de usufruir de um patrimônio público está, claramente, com algum problema. Não se trata de não haver um lugar apropriado para a realização de grandes shows em Curitiba (apesar de ser necessário apontar que a Expotrade está, afinal, localizada no município de Pinhais), pois não há como negar que tal espaço existe, sim. Trata-se de assassinar uma tradição de quase 20 anos por birra de algumas pessoas, afetando, assim, a cena cultural de uma cidade inteira.

Agora a boa nova: o vereador Jonny Stica, com o apoio de empresários do mundo artístico e comerciantes, mobilizou-se para reverter essa situação. Seu manifesto pode ser encontrado no site www.apedreiraenossa.com.br. Lá também é possível assinar o abaixo-assinado que Stica pretende apresentar ao Poder Judiciário a fim de revogar a liminar que fechou a Pedreira. Agora é conosco. Se unirmos forças, quem sabe não conseguimos reaver nosso palco preferido?

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ESSA MISSA É UM SHOW

JTG acompanha uma missa do padre multimídia Reginaldo Manzotti na igreja do Guadalupe

pub. dia 01/04/2009 por Franco Caldas Fuchsfrancofuchs@gmail.com

A equipe do TiraGosto resolveu assistir a uma missa. Isso mesmo. Nós aqui também temos a nossa fé, e como ninguém da redação tinha assistido a uma missa do padre Reginaldo Manzotti, que já há um bom tempo tornou-se um fenômeno da mídia, o JTG decidiu ir à paróquia Nossa Sra. do Guadalupe. Ali, toda quinta-feira às 20h, Manzotti faz celebrações que são posteriormente veiculadas na televisão pela Paraná Educativa.


À procura do padre

A reportagem chegou às 17h na igreja e logo saiu à procura do padre Manzotti para uma entrevista. Na lojinha que existe no andar térreo da construção, perguntamos sobre o seu paradeiro a um simpático senhor, que descobrimos ser Antônio Manzotti, pai de Reginaldo. Antônio, infelizmente, disse que seria impossível falar com o seu filho naquela tarde sem termos combinado um horário com antecedência.

Padre Manzotti é realmente um homem muito ocupado. Realiza missas não só na paróquia Nossa Sra. do Guadalupe, como pelo Paraná afora e em outros estados do país. Entre outras atividades, também apresenta programas na rádio Evangelizar AM e mantém um portal na internet.

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O sagrado e o profano

Ao sairmos da loja, um fato curioso. No chão encontramos um santinho, que não era de Santo Expedito nem de nenhum outro santo conhecido. O papelzinho dizia apenas: “Karol, iniciante, loira, 21 anos. Local central. 3039-3544”.

Mas se o leitor pensa que isso é uma profanação de um espaço religioso, saiba que encontrar tal propaganda de serviços sexuais ali não é tão estranho quanto parece. Afinal, a igreja do Guadalupe está encravada no centro de Curitiba, tendo bares e casas de prostituição como vizinhos de rua.

Some-se isso ao fato de que, por fora, em algumas partes a igreja passa por reformas – há estruturas de concreto bruto inacabadas – externamente o visual da paróquia é bem pouco convidativo. Todavia, quem entra nessa casa de Deus muda completamente de opinião.

O interior amplo da igreja, o pé-direito enorme, suas paredes dominadas por uma camada de tinta novinha, azul bebê, e ainda seus belos vitrais, são um bálsamo para os olhos. Sem falar da temperatura amena que reina ali dentro – um alívio para quem acabou de subir uma das duas extensas rampas de acesso até a igreja.



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Igreja lotada

O relógio no alto do edifício Itália marca 20h. 10º. A missa começa. O interior da igreja está completamente lotado – “Tinham que fazer um igreja maior”, diz um homem com o filho no colo – e há cerca de duzentas pessoas do lado de fora, que se espalham pelas duas rampas laterais. São homens e mulheres, crianças, adultos e velhos, em sua maioria bem arrumados e de banho tomado.

No meio desse turbilhão, destaca-se um casal de bêbados, que participa ativamente da missa, seja cantando ou fazendo comentários absurdos, para a indignação dos seguranças do local.

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Desenvoltura digna de um astro de rock

“Hey, hey, hey, Jesus é nosso rei”, é o que diz uma canção do padre Manzotti, num estilo que parecia da jovem guarda. Muitas pessoas choram, se emocionam, cantam e fazem coreografias com as mãos. “Agora só nas palmas!”, incendeia Manzotti.

Em certo momento, o padre pergunta ao público: “Valeu a pena chegar 1 hora antes?” E a multidão – vinda de bairros distantes, da região metropolitana e outras cidades – responde em alto e bom som: “Valeu!”

Medalhinhas de Nossa Sra. são distribuídas e disputadas quase aos tapas pelos fiéis. Mas além das medalhinhas há outros artefatos que podem ser adquiridos durante a missa. Do lado de fora da igreja há uma barraquinha que vende desde camisetas de Reginaldo Manzotti, bem como seus cds, livros e bonecos “Manzottinho” (confeccionados em tecido, com fragrância de jasmim).

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ONIPRESENÇA QUASE DIVINA

Às 20h50 é celebrada a eucaristia e as hóstias são distribuídas até para quem está do lado de fora da igreja. Na verdade o fato de ter gente para fora é tão normal que por ali também há caixas de som. Quem não pode ver a missa direito, pelo menos ouve bem as músicas e orações.

Já no finalzinho do ritual, após mais algumas bênçãos, o padre faz um último lembrete: ” e quem puder, não deixe de acessar nosso site: www.padrereginaldomanzotti.org.br !

É o esforço de Manzotti, “o padre Marcelo de Curitiba”, para atingir uma onipresença quase divina. Seja na igreja, na televisão, no rádio ou na internet, só dá ele.


Dez.2007 - reportagem especial "Essa missa é um show!" da edição zero do TiraGosto por Franco Caldas Fuchs

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sábado, 5 de maio de 2012

DOMINGO: APRESENTAÇÃO IMPERDÍVEL DA BANDA BIKODOCE

Se você não gosta tanto assim de futebol ou simplesmente não tá a fim de ficar em casa pra ver o empate do atletiba na TV, venha prestigiar a apresentação da banda BikoDoce neste domingo (dia 6 de maio) às 16:30h no Bar da Way (no largo da Ordem).

A BANDA BIKODOCE

A gente (evoluiu do Jornal TiraGosto) e toca músicas próprias no estilo samba punk, rock rock e ladainha cigana.

O LUGAR

O Bar da Way é legal e não cobra entrada, nem couvert. Na verdade, o bar tem outro nome, mas está + conhecido como Bar da Way. O lugar foi construído sobre as ruínas de um pequeno shopping ao lado da Igreja e o palco está bem embaixo do lugar que o Padre dorme.

Pra você que não se localizou ainda, estou falando daquela Igreja perto da fonte de água na frente do cursinho Dynamico.

O lugar é meio aberto, mas fique tranqüilo que domingo não vai chover. A previsão é sol.

DE NOVO A BANDA

Como a gente não botou música na rede ainda, coloquei umas frases que ouvi sobre a banda BiKodoce:

"pode trazer" - disse o dono do Bar sem ouvir o som

"melhor banda do São Braz.... nesse estilo é a melhor, sem dúvida" - Pastor Elias, meu vizinho

"vc´s perderam a vergonha" minha mãe

"são meninos de ouro" um gaiato visionário

"quem quiser aprender a enrola, vem comigo bebe e fuma" - hino do biko

O lugar é bem fácil de achar. O dia é propício. Então não fique domingão vendo o empate no atletiba, e venha curtir "Folia de et´s", "Bruxo do paraguai", 'Blues do cavalo capado", "Tibiquera" ,"Gavião Penacho (satisfaction)", "Pit bull cansei de Monte Cristo", "Quem não beijou, vai beijar" entre outras.

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Trajetória de Bel Corrêa

 
Apesar de sempre ter gostado de pintura, Bel Corrêa nunca freqüentou faculdade de artes plásticas. Ela, que já trabalhou com produção de cinema, foi modelo e atualmente mantêm um brechó em Santa Felicidade, só começou a pintar com alguma assiduidade há alguns anos, depois de ganhar uma tela do marido.

Por algum tempo, pintou natureza morta, até ter o insight de retratar uma “natureza” das mais vivas, que ela conhecia tão bem, sendo oriunda de Florianópolis. “Como morei na praia, desde pequena via bundas de tudo quanto é tipo, e nunca de forma maliciosa”, conta.

Em 2007, Bel fez sua primeira exposição em um shopping de Curitiba, obtendo uma grande aceitação do público. O único porém foi ter recebido uma inesperada censura desse shopping. O nome da exposição, que seria simplesmente “Bundas”, não foi aceito, de modo que ela mudou para “Tabu” (já que era algo proibido). Sem falar que não pôde expor o quadro “Cabaré”, considerado obsceno por mostrar as ancas de dançarinas da noite.

Algo impensável de acontecer em outros países como Suiça, Holanda e Itália, em que Bel depois realizou exposições com total liberdade em 2008, chegando até a ganhar prêmios. Na atual mostra na Biblioteca Pública, Bel relata que nenhum quadro foi vetado, mas a palavra que começa com “b” e termina com “unda” continua sendo demais para os padrões curitibanos.

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MANIFESTAÇÃO PELO DIREITO DE IR E VIR POR R$ 3,80

Rodrigo Choinski é estudante de jornalismo da UFPR, mora no São Braz, tem uma mãe muito gente-fina. Trabalhou na campanha do PSOL para a prefeitura de Curitiba e está sempre metido em manifestações como a do dia 13 de fevereiro, pela redução da tarifa de ônibus. Sobre essa passeata ele nos relatou o seguinte:

pub. dia 20/02/2009 por Rodrigo Choinski – alternativistas-1@yahoo.com.br

A praça está como sempre, digo, sempre quando estas agitações tomam conta da cidade. Sempre que aqueles com sangue vivo nas veias, não mais seguram-se em seus postos de trabalho ou salas de aula, em seus lugares banais, definidos pela ordenação social, os lugares daquele dito autoritário e elitista: “ponha-se no seu lugar”.

Justamente o contrário nestes dias, impelidos pela humanidade, que com cuidado cultivam, saem dos lugares definidos, enfrentam a autoridade imposta. E tomam a praça pública, as ruas, o que for, dependendo de suas possibilidades.

Mas fale-nos, fale-nos como estava a praça!

Na praça uma mistura de cores vermelho-roxo-amarelo e negro-branco-laranja, apitos, tambores e pulos, enquanto a multidão denuncia, brincando e dançando: “quem não pula quer aumento!”. Na praça movimentos que fazem jus ao nome, movimentam-se! E partidos que não fecham com o governo, seja qual for…

Na praça também tensão, uma comissão de segurança. Afinal a menos de uma semana o Estado apareceu na sua função predileta: reprimir gente indefesa utilizando uma desculpa esfarrapada. O saldo: uns bons machucados, um osso trincado e um braço quebrado e claro a tentativa de abrir algum processo, já que a Justiça, fora seus conchavos, função primordial, compraz-se em tecer estes retalhos burocráticos de urdidura confusa, claro, sempre contra a gente pequena.

A comissão de segurança não usava uniforme ou arma, e nem de falsa autoridade para se impor. Sua função era evitar acidentes e incidentes e limitou-se a usar uma faixa amarela de feltro amarrada no braço para ser identificada.

E de repente precipitou-se! A praça ficou vazia e ao som do auto-falante repetindo ora palavras de ordem ora as exigências que se exigiam, as pessoas tomaram as ruas, contornando o prédio da Universidade Federal e seguindo em direção à Prefeitura. As pessoas nos ônibus e nas janelas dos prédios ficavam olhando. Um ou outro foi aderindo pelo caminho. Uma parada no Colégio Estadual, vários estudantes aderem, e toca a marcha. Nova parada, agora em frente a FIEP, avançando na pauta, sindicalistas no auto-falante conflagram as pessoas a dar um recado aos empresários, gritos de ordem ressoam pelos escritórios do prédio azul: “1,2,3,4,5 mil…ou param as demissões… ou paramos o Brasil!”.

Avançam, se estabelecem em frente à Prefeitura. Exigem que o prefeito receba uma comissão, não recebe. De repente, eis que surge o personagem chave, escondido no caminhão de som, (não é que acompanhou tudo desde o começo), aparece meio tímido diante dos discursos inflamados. Pesa-lhe representar quem representa, faltando-lhe figueira a que pudesse enforcar-se, o Judas-Richa cumpre a sina suicida precipitando-se para a malhação, levada a cabo pelos presentes, antes de ser consumido pelo fogo e tornar-se em amontoado de cinzas.

O preço da traição não foi de 30 moedas, como de seu correlato Iscariotes, mas de 30 centavos. Quantia em que aumentou a passagem como um dos primeiros atos de seu segundo mandato.

O texto, com as exigências dos manifestantes, é novamente lido para quem quiser ouvir. As entidades presentes fazem seus discursos e o ato vai se dispersando.

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Leia agora o texto dos manifestantes

“FRENTE PELA REDUÇÃO DA TARIFA E PELO PASSE LIVRE
POR UM TRANSPORTE PÚBLICO, SEGURO E DE QUALIDADE

Recentemente o prefeito Beto Richa tomou uma medida injusta, quando aumentou o preço da passagem de ônibus em R$ 0,30, passando de R$ 1,90 para R$ 2,20. O que significa um aumento de 15,7%. Frente a mais este ataque as nossas condições de vida, temos que perguntar: Qual trabalhador teve um aumento de 15% em seu salário?

Precisamos barrar esta medida. Ou não basta para o prefeito o sofrimento causado pela crise econômica que está deixando milhares de famílias desempregadas? Os responsáveis pela crise, patrões e representantes do capital financeiro e industrial, estão jogando nas costas da classe trabalhadora todos os problemas ocasionados por tal crise.

Os setores de serviços, comércio e principalmente a indústria já demitiram milhares na capital. Ao invés de aumentar o preço da passagem o prefeito deveria se posicionar contra as demissões e pela estabilidade no emprego, além de garantir o passe livre para os desempregados. Mas esta não é postura de Beto Richa, como nos mostram os casos da linha verde e o despejo violento das famílias que moravam na ocupação do bairro Fazendinha.

O fato é que não temos um transporte público seguro e de qualidade. Como ficou evidente no caso da trabalhadora da limpeza que morreu ao cair da porta do ligeirinho na linha Curitiba – Araucária. São poucos ônibus e por isso sempre estão super lotados.  Mesmo lucrando tanto, as empresas não oferecem melhores condições de trabalho e salário aos trabalhadores do transporte, por isso os assaltos as estações tubo e aos ônibus, são uma triste realidade para motoristas e cobradores que pagam reembolso à empresa pelo crime que não cometeram.
O prefeito posicionou-se a favor do lucro das empresas e contra a população. Nós ao contrário, exigimos a indenização para todos aqueles que são vítimas da falta de segurança no transporte devido ao descaso da empresa e prefeitura. Também queremos mais ônibus em todas as linhas que circulam na cidade.

Ônibus lotados. Abuso sexual constante. Filas gigantescas. Ausência de passe – livre para estudantes. Falta de segurança. Esta é a verdadeira realidade do transporte público que a propaganda da prefeitura não divulga.

Precisamos unir os trabalhadores e estudantes pela redução do preço da passagem. É hora de nos unir na luta por nossos direitos em um grande Ato Público por: trabalho, moradia, saúde, educação e transporte público:

·         Redução imediata do preço da passagem para R$ 1,90;
·         Passe livre para estudantes e desempregados;
·         Indenização aos trabalhadores do transporte e usuários vítimas da insegurança;
·         Melhores condições de trabalho e aumento salarial para os trabalhadores do transporte;
·         Fim do reembolso pelos assaltos às empresas! Motoristas e cobradores não devem pagar pelo crime que não cometeram;
·         Pela abertura das contas da URBS para a população;

Dentre os que participaram e ajudaram a organizar o ato estavam PSOL, PSTU, PCB, Conlutas, MPL, Consulta Popular, Marcha Mundial pela paz e não violência, Via Campesina e MST, DCE-UFPR, Oposição-DCE-UFPR, CAN – UFPR, FARJ, Movimento Mudança, Sinditest – UFPR, tendência Esquerda Marxista (PT), Assembléia Popular, Conlute.”

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FROTA DE VEÍCULOS DE CURITIBA AGRAVA FALTA DE ESPAÇO PARA CARRINHEIROS

pub dia 14/01/2009 por Vanda Moraes - vandymoraes@yahoo.com.br

A falta de espaço para os carrinheiros piora cada vez mais devido ao aumento da frota de veículos deCuritiba. A constituição prevê que os carrinhos dos catadores de papelão são veículos de propensão humana e contam com uma legislação específica. O carrinheiro não pode andar sobre a calçada sujeito a uma multa no valor de R$ 191,00.Cleia Souza Leal, 24 anos, é carrinheira e tesoureira da Associação de Carrinheiros Vila Zumbi de Colombo. Ela diz que a lei não deixa alternativas para os carrinheiros. “Eles nos proíbem de subir na calçada, mas não fazem uma faixa para a gente andar”, afirmou.

O problema da disputa por espaço se tornou mais grave com as diversas obras pela cidade. O carrinheiro Adaio Mendes, 57 anos, foi atropelado na semana passada no trecho em obras da Linha Verde, antiga BR 116. “O acidente foi grave, ele teve problema na coluna e nas pernas.”, explicou Cleia. “Ele não morreu, mas ficou com seqüelas. E ainda vai ter que trabalhar com a dor e o sofrimento, porque é a única forma de trabalho que tem”, concluiu a carrinheira.

A legislação também diz que os catadores devem andar no mesmo sentido do trânsito, ao lado direito da pista, junto aos outros veículos. Além disso, o condutor precisa sinalizar com as mãos, onde pretende entrar. Já nos casos onde o carrinho é levado por um animal, é considerado veículo de tração animal e obedece as mesma regras do tráfego de veículos automotores.

Para reivindicar seus direitos no trânsito, os trabalhadores contam com um movimento nacional. “A gente está em busca dos direitos do carrinheiro como prestador de serviço público pelo recolhimento do lixo que não é lixo e pelo respeito que a gente merece no trânsito”, concluiu Leia.

Curitiba conta com aproximadamente dez mil carrinheiros, que recolhem cerca de 500 toneladas de lixo. Isso equivale a 92% de todo o lixo recolhido na capital. Na década de 90, Curitiba ficou conhecida como a capital ecológica principalmente pelo recolhimento e reciclagem de lixo, apesar da prefeitura ser responsável por apenas 20% da coleta.

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MANIFESTAÇÃO EM CURITIBA PELO CESSAR-FOGO NA FAIXA DE GAZA

Dia 9 de janeiro de 2009. Manifestação de protesto em Curitiba contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza, iniciados no dia 27 de dezembro de 2008


pub. dia 09/01/2009 por Gabriele Alves – gabiluise@yahoo.com.br

A guerra continua, mesmo após a divulgação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, ontem, dia 8, por um “imediato e durável” cessar-fogo no conflito entre Israel e a Faixa de Gaza.

A resolução prevê, além do cessar-fogo, a retirada completa das forças israelenses do território palestino e o fornecimento desimpedido de assistência humanitária para o povo da região (cerca de 1,5 milhão de pessoas). No entanto, com a abstenção dos EUA, a resolução parece não ter surtido efeito.

A justificativa de Israel para o ataque seria o lançamento de foguetes em seu território, pela organização palestina Hamas, tida como terrorista. Já do lado palestino, o argumento é que os foguetes foram uma forma de resistir a um bloqueio de 15 meses por parte de Israel à Faixa de Gaza, que teria resultado na falta de alimentos, remédios, entre outros produtos básicos, para os palestinos. O número de mortos no conflito já passa de 770.

Em Curitiba, uma manifestação autodeclarada pacífica, foi uma tentativa da comunidade árabe da cidade mobilizar a opinião pública a favor do cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e declarar sua insatisfação com Israel.

O protesto teve início às 11 horas da manhã, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. O grupo de manifestantes, formado por aproximadamente 150 pessoas, atravessou o Centro da cidade pela rua XV de Novembro e se dispersou em frente à Boca Maldita. Nesse local, agora há uma tenda para o recolhimento de assinaturas a favor da causa palestina e murais com fotografias do drama dos feridos e mortos em Gaza, com imagens bastante pesadas.

A manifestação contou com apoio político de diversas entidades, que participaram do protesto com suas bandeiras, entre elas: PCB (Partido Comunista Brasileiro), PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), PH (Partido Humanista) e PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado).

A verdade é que, de uma forma geral, as pessoas ao redor pareciam compreender “mais ou menos” do que se tratava a manifestação, mas nem por isso os vendedores de crédito com pranchetas e os pregadores evangélicos mudaram seus planos em apoio ao grupo de protesto.

Palavras como Fascismo, Nazismo, Bush, genocídio, guerra, paz, violência e semitismo estavam em faixas, panfletos e na boca dos que praguejavam contra o conflito.
Desde o início foi possível verificar a cautela por parte dos organizadores da manifestação para não passar uma imagem de ódio ou revolta radical. Antes do início da passeata, um dos primeiros informes dados pelo carro de som era de que não se deveria falar em “morte”, porque a manifestação era pacífica… Uns dois minutos depois, um senhor tomou o microfone e iniciou um discurso inflamado de alguns segundos. No exato momento em que ele ia pronunciar a frase “Morte a Israel”, o som do microfone foi cortado. Só ouviram os que estavam mais próximos – como eu, por exemplo. Só os representantes das entidades poderiam falar no microfone, e foi assim a partir de então.

A situação entre Israel e a Palestina não se resolve com um simples acordo, mas a mensagem de paz que foi passada hoje tem seu valor. O depoimento amargurado de um manifestante alimentam a reflexão sobre o assunto:

No próximo sábado, dia 12 de janeiro, às 14 horas, acontece uma Plenária para dar continuidade às discussões, na sede do APP Sindicato, que fica no 14º andar do Edifício ASA, na rua Voluntário da Pátria, 475. Também acaba de ser criado o Comitê Árabe Brasileiro de Solidariedade, responsável pela passeata, pelo recolhimento de assinaturas e pela exposição de fotos na rua XV.

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UM DIA DE GARÇOM

Amigo leitor, antes de tudo, preciso dizer que sei o quão sou feio. Sei que não é bonito ser feio, mas dou o tiro com a arma que tenho. Falo isso, sabendo que a “falsa modéstia é o último requinte da vaidade”. E, como sou avesso do avesso de ser vaidoso, vou lhes contar sórdidos detalhes do meu dia de garçom e, por conta disso, também dia de Fábio Junior



pub. dia 24/12/2008 por
Leandro Hammerschmidt

Há duas semanas re$olvi trabalhar de garçom. Quem arrumou o bico foi minha namorada Erika. 90 pilas por noite. Pensei: moleza. Achei que ia só levar umas bebidas pros convidados. Ganhar umas gorjetas. Beber de graça. E pra isso acontecer, só precisava chegar ao lugar (naquele dia Jockey Club) com cabelo arrumado, terno, camisa branca, gravatinha e sapato; tudo isso pra pegar a tal “regra”, ou seja, alguma vaga que sobra quando falta garçom.

Se o amigo leitor se interessa pelo trabalho, adianto que é preciso ter contatos, telefones, pelo menos. Geralmente nas segundas-feiras o maître (o chefe dos garçons) monta a escala de quem vai trabalhar durante a semana. Também é preciso ter um alvará da prefeitura pra trabalhar de garçom, mas isso é bem fácil de tirar numa Rua da Cidadania.

Cheguei ao Jockey por volta das 15 horas de sexta-feira, mais perdido que cego em tiroteiro, cachorro em mudança e mais por fora que teta de véia. Perguntei pelo tal Cândido - pastor e dono do buffet. Me deixaram entrar, dois maitres (um e uma) me receberam e me deram a vaga. A primeira coisa que ele me perguntou era se eu trabalhava como garçom. Como não sei mentir, disse “mais ou menos”. Daí ela me perguntou se sabia servir com bandejas. Disse um firme: sim!

Aquele dia seriam duas festas e eles não podiam escolher muito. Cada maitre tem uns 1000 problemas e cada um com os seus: um me puxava pra baixo e o outro me puxava pra cima. Fiquei na festa do andar de baixo, com a maitre Juceli. Gente-fina.

Pra começar o dia de garçom carreguei umas dez mesas. Mas nisso tenho prática, meu pai é caminhoneiro e volta e meia trabalho de “chapa” descarregando mudanças ou batendo carga. O problema é que neste caso a gente precisava pegar as mesas (mais de 20) e subir dois andares com elas nas costas. Depois de colocadas no lugar e arrumadas, começamos a polir umas (400) taças; depois ajudei a ajeitar os talheres (aqui a Juceli me olhou e perguntou mais uma vez se eu realmente trabalhava como garçom; mas daí já era bem tarde).
Depois disso me assumi e comecei a pedir dicas pra todo mundo e passei a aprender coisas com dois garçons experientes: “pra servir a gente vai pela direita e pra retirar é pela esquerda do cliente”, “os  garfos a gente alinha com as facas da cadeira oposta”. Hã? Ah! entendi. “a bandeja, segure com a palma da mão”. “Tenha sempre abridor, caneta e isqueiro no bolso”. “E nunca, mas nunca mesmo chame um bêbado de bêbado: concorde com ele!”. Na verdade, esta última dica é do Gera, o dono do bar que freqüento às segundas.

A festa de baixo começava às 22 horas; a de cima às 20 horas. Antes disso ainda deu tempo pra lanchar pão com manteiga e coca. Depois fui me arrumar. Quase nunca uso terno, meu pai não usa, não sou estudante de Direito, não trabalho em empresa grande e nem sou crente. Então não tenho muitos motivos pra usar terno, mas naquele dia até gostei de usar.

Começou a festa: correria, Leandro prá lá; Leandro pra cá. Água, whisky, red bull, isqueiro, “ quero isto, quero aquilo, assim, assado, cozido”. Olha, pra trabalhar de garçom é preciso ter muita atenção e boa memória pra lembrar os pedidos. Mas tem um lado bom neste lance de servir: a gente se sente bem fazendo a alegria dos outros. Por isso também caprichava nas doses de whisky. Tanto que toda vez que um japonês (detalhe, o noivo era descendente de japoneses e a festa estava cheia de deliciosas mestiças) me encontrava no salão ele me abraçava e me chamava de Leandro e/ou de atleticano. E graças as minhas doses generosas (“sem miséria” como dizem) em pouco tempo o japa era o cara mais feliz da festa e eu o queridinho daquela “praça”.

Fiquei com três mesas, este conjunto de mesas é o que os garçons chamam de “praça”. Na minha havia um “apoiador” ou “amparo” – um móvel no salão que a gente coloca jarras, garrafas, balde de gelo, pra não precisar ficar indo  todo minuto pro bar – bar que no Jockey ficava lá nos fundos, bem próximo ao local onde ficam os donos do Buffet. Seu Cândido, o chefão, não estava no ambiente, mas deixou gente pra fiscalizar. Ainda assim deu pra beber um pouquinho. Mas posso dizer de boca cheia: trabalhei direitinho das 14 horas até o final da festa – lá por volta das 4h30 da matina.  Acontece que tudo ia bem, até que me acontece um sinistro:

Mulheres


Assim como me tornei o queridinho do japa, que acabou a festa todo vomitado, também me tornei o preferido entre as mulheres. Sério, elas começaram a se aproximar, a sorrir, a conversar pertinho. Se uma mulher se sente à vontade para sorrir contigo, tudo mais vem fácil (aprenda esta lição!). Mas nunca esqueci que tenho mulher, que a amo, e que naquela noite estava ali só pra servir.

E não existe coisa mais chata que um garçom em cima do cliente. Juro que não fiz isto. Acontece que à medida que trazia os vinhos, espumantes, mais gente eu “abria”. Fui super atencioso e profissional, servindo a todos e fazendo amigos (à luz da orgia, é claro). Acontece que aos poucos a relação com algumas pessoas (pasmem, foi mais de uma) foi ficando, digamos assim, periglosa. Percebi olhares, sorrisos, gracinhas.
Enquanto isto eu só trabalhando. E aqui está o charme! Vou te contar uma coisa sobre as mulheres: penso que elas não gostam de homem desocupado, sem rumo. Além de atração pelo o que é proibido. Então, creio que se estivesse de bobeira naquele lugar dificilmente despertaria atenção delas. E podem espernear, mas elas todas são iguais. Pois o que serve pra uma, serve pra todas.

Metade do trabalho já estava feito. Até ali tudo estava bem, já tinha até ganho a confiança dos fregueses e colegas, até que aceitei tirar uma foto com uma moça.

Não ria agora amigo leitor, tenho espelho em casa, mas depois da primeira foto começou a juntar mulheres querendo tirar foto comigo. Oh delícia! Até que uma mais assanhada pegou minha mão e me fez enlaçar sua cintura, se soltando em meus braços e me obrigando a segurá-la. Soltei minha espada. Nisso outra, que trabalhava de garçonete nos EUA, pegou minha bandeja e começou a juntar copos pra me mostrar nossas afinidades. Lembrei das sábias palavras de um colega “nunca deixe ninguém tocar na sua bandeja, pois a bandeja do garçom é a espada do samurai”. Não deu outra, a maitre viu a menina nos meus braços, a bandeja na mão de outra e quis me arrancar dali. Literalmente, me pegou pelo braço e fez um cabo de guerra com as moças.

Mesmo visivelmente gostando, sabia que aquilo não ia acabar bem pro meu lado. A resposta da maitre foi imediata: tirou-me da função e pôs pra carregar pratos da cozinha pro estoque. Da cozinha pro estoque. Da cozinha pro estoque. 300. Segundo a Juceli, aquele assédio tava causando falatório e até poderia “despertar a ira de algum marido”. Nesta hora pensei, poxa que culpa tenho de ter nascido assim?

Nem preciso dizer que, no fundo, gostei da história. Senão não contava aqui e nem tirava estas fotos – tudo com ajuda da minha mulher, é claro – num esforço pra registrar meu dia de garçom e de “galã”, pois vai saber se acontece novamente.

Acontece que depois daquela festa (minha primeira como garçom) nunca mais fui chamado pra trabalhar no Jockey. Arrumei outras “regras” em outros buffets, com outros maitres, mas nunca mais no jokei. Ouvi relatos parecidos – de garçons exaltados – e por isso te contei minha história amigo leitor, especialmente pra você que precisa de algum dinheiro “fácil” e já começa a pensar na possibilidade de trabalhar como garçom. E, se este for seu caso, escute este conselho: aprenda a ouvir os mais antigos e sempre tome cuidado, mas muito cuidado com as mulheres.


Serviço:

Telefones de Buffets: Mansão Merano (41) 3372-1621, Capri Eventos (41) 3285-5500, Estação (41) 3239-3099, Clube Curitibano (41) 3014-1981, Graciosa (41) 3015-5005
Taxa: entre 90 e 100 pilas por dia de trabalho
Horário: das 14 h (ou 16 h) até acabar a festa

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