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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O MEMBRO



pub. dia 07/01/2009 por Leandro Hammerschmidt

“O Membro” é um dos melhores filmes dos últimos tempos. E me pergunto quanto deve ter custado? Quase nada! É o que chamam de filme Trash - muito sangue, carne, maquiagem e efeitos especiais baratos, mas não menos interessantes. Mas recomendo este filme pelo excelente roteiro (sem falar na atuação do Roli). Claro, além de apreciar muito os já citados efeitos especiais - que se tornaram a especialidade do meu amigo Eduardo Rohn da eedstudios.

Conheço um monte de gente que participou deste filme e aproveito este post para dar parabéns e mandar um abraço pra eles: Eduardo Rohn (roteiro), Igor, Leonardo Bonassoli, Roliudi e/ou Thiago Luiz da Costa Martins (no papel principal), a gatísssima Luiza Desiderá (que levou um apertão), Juliana Bruske, Mariane Conceição Mendonça (direção), e também para os que não conheço: Karina Yoshizawa, Priscila Bruske, Bruno Brasil, Fábio Becker.

Confira este filme que é foda! E saiba que não é só minha opinião. Meu pai acha que “o Membro é perfeito” e o pessoal do Fiz TV deu pros caras o prêmio de melhor filme trash de 2008.

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

…FOME ANIMAL (BRAINDEAD)

pub. dia 07/11/2008 por $amuca Toaldo - samusrt@gmail.com

Quem não se esquece do terror de todas as tarde, Cine Trash, apresentando por nosso saudoso Zé do Caixão, devido a essa programação da minha adolescência criei um vinculo com filmes de terror, principalmente envolvendo zumbis.

Para começar uma série de artigos sobre filmes relacionados a Mortos-Vivos, destaco Fome Animal (Braindead), filme que tem a maior vazão de sangue por minuto.

Quem diria que o responsável pela trilogia sucesso de bilheterias “Senhor dos Anéis”, o diretor Peter Jackson seria o Roteirista, Diretor e ainda fez uma pontinha coadjuvante nesta perola do cinema trash.

A historia é trivial, sendo que desta vez o responsável por transformar os humanos em seres sem vida pútridos é um Macaco-Rato de Sumatra, que foi capturado por uma espécie de biólogo e levado a um Zoológio da cidade, ênfase para a dramatização dos atores envolvidos nas cenas iniciais, digna de um Oscar (SARCÁTICO MODE: ON). Na bela cidadezinha existe uma fogosa atendente de uma mercearia, a latina Paquita (Diana Peñalver), diga-se de passagem, que apesar do “pára-choque” da moça estar um pouco batido, o traseiro balanceou legal, despertando minha libido. Voltando ao que interessa também neste mesmo local, tem o “mocinho” Lionel (Timothy Balme), um perfeito “Nerds”, que vive com sua ciumenta mamãe (Elizabeth Moody).


Logo nosso herói cruza com Paquita, que sem pestear se atira pra cima do Mané, encontro é marcado no Zoológico, e como todas “veias do djanho”, a mãe de Lionel vai vigiá-lo de perto e acaba sendo mordida acidentalmente pelo Macaco-Rato. A velha é tão xarope que acaba matando o bichinho, cena muito bem feita com os recursos da época, mas acho que o sangue deveria ter uma tonalidade mais vermelha, pois parece um iogurte de morango. Na noite seguinte a velha passa mal enquanto seu filho da um “peguinha” na Paquita (safadinha, dando na primeira noite), de manhã ao acordar (engraçado depois de dar uma belo “pega” todo mundo acorda feliz, queria ver se fosse pra trabalhar), Lionel vai até o quarto da sua mãe, e percebe que a ferida está enorme jorrando pus, ecaaaa, na cena seguinte é servido um almoço para visitas e de sobremesa, pudim de mingau, até que a velha começa a despedaçar na frente dos convidados que logo se retiram.

Como de costume, depois que você transa com uma garota, ela não resiste e pega no seu pé no dia seguinte, Paquita vai até a casa de Lionel junto com seu pastor alemão Fernado, que sobe para o quarto da mamãe , rola uns latidos e o casal sobre para ver o ocorrido, chegando ao quarto, a velha está sentada gemendo e com o rabo do cachorro saindo pela boca, seu filho puxa o tufo de pelo e começa a sair o couro do cão, é agora que rola uma fala muito engraçada da latina: “Sua mãe comeu meu cachorro!”, e Lionel aponta para as carcaças e diz: “Ela comeu quase tudo”.


A enfermeira é chamada, a roupa dela parece a Chapeuzinho Vermelho, o diagnóstico é que a velhinha está morta e quando todos se distraem a velha arranca a cabeça da enfermeira McTavish (Brenda Kendall), que fica pendura pela coluna, hilário. Lionel joga sua mãe e a enfermeira no porão enquanto a “inocente” Paquita arruma a mala para levar a velha até o hospital. O objetivo de Lionel é manter os zumbis aprisionados no porão, mas a “véinha” é tão “FDP” que foge e é atropelada por um bonde. Todos consideram que ela morreu e fazem um velório, perceba que na parte de empalhar o cadáver aparece o Diretor Peter Jackson como ator, após o enterro, Lionel vai ao cemitério e encontra uns “Rockers” (manos da época) que tentam apavorar o Nerds e acabam sendo atacados pela velha zumbi, depois que dois maloqueiros viram morto-vivo, aparece o Padre McGruder (Stuart Devenie) que da porrada “Em nome do Senhor”, boa fala.

Bom após uma pancadaria o padreco também se ferra e é mordido, e… Lionel leva todos para casa e onde fica alimentado as aberrações. Já havia me esquecido que no velório tem o Tio Les (Ian Watkin), mercenário querendo ficar com a herança da família, vai até a casa de Lionel escuta um barulho estranho, som de meteção pura, e não é que o Padre deu uma varada na Enfermeira, animal, o melhor que ela fica prenha e da à luz a um bebê zumbi, literalmente um capeta em forma de guri (… iéié). Agora vem a parte comédia, que Lionel leva o piazinho dar uma volta no parque, o que esse cara tem na cabeça em ficar convivendo com zumbis, mete logo um balaço na testa.


Não demora e Tio Les descobre os cadáveres, se é que podemos considerá-los, e ameaça Lionel exigindo que passe todos os bens para seu nome, tiozão que é tiozão, tem que dar uma festa pra se mostra, e ai que ta a merda, os zumbis que estão no porão escapam e participam da festa, em alguns minutos e todo mundo está virado no morto-vivo, sobrando apenas o titio, Lionel e Paquita, seguido de várias cenas de mutilação com muito, mas muito, sangue, uma imperdível perseguição de um aparelho digestivo assassino e a antológica cena do cortador de grama, nossa como apreciei um novo uso para esse utensílio doméstico.

Se você gosta de filmes Bood-Trash não pode deixar de assistir Fome Animal, principalmente pela criatividade das mortes e maquiagem dos zumbis, que ao contrario de muitos filmes do estilo não são mortos com uma bala na entre os olhos, mas sim através do retalhamento total, um clássico!

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TRASH É COMER MULHER MENSTRUADA, ZÉ DO CAIXÃO É SUPER CULT

pub. dia17/10/2008 por Leandro Hammerschmidt

Super Cult nos EUA e agora aqui no Brasil!

Também pudera. O personagem de José Mojica Marins mora naquele mesmo lugar de um Drácula, um Karloff, um Lugosi e um Saci. Se você ainda não percebe isto é porque ele esta vivo, e que assim permaneça por mais algumas dezenas de anos. O cineasta é homem do povo, do povo brasileiro, seu personagem Zé do Caixão é patrimônio da nossa cultura. Bem, na verdade, é universal nosso Coffin Joe.

Mojica é carismático e até bem bizarro (não por aquilo que fez e faz no cinema), mas sim pela trajetória como cineasta/personagem que foi de coveiro cruel e sádico a candidato a vereador; de cineasta marginal/preso duas vezes a convidado de honra em festividades; de marca de cachaça a modelo de carro. O público adora Mojica, mas não é difícil encontrar entre seus fãs aqueles que nunca assistiram a um filme seu. Vai entender! Pra descobrir um pouquinho mais, a equipe do jornal TiraGosto foi atrás dele nestes dias em que esteve aqui em Curitiba para o 3º Festival do Paraná de Cinema Brasileiro e Latino.


Antes de tudo quero fazer algumas considerações sobre o criador e a criatura:

1) O cineasta José Mojica Mojica se mistura ao personagem Zé do Caixão, uma coisa que vai “além muito além do além”. Mas num episódio a Revista Realidade publicou uma reportagem insinuando que ele dependia do Zé do Caixão, depois disso o cineasta fez sete filmes sem usar o personagem. Só de pirraça.

2) Mojica foi pioneiro em muitas coisas aqui no Brasil do terror a zoofilia – no filme “24 horas de sexo ardente” coloca o pastor alemão Jack pra fazer amor com uma mulher, inclusive amor anal

foi seco!
continuando as considerações:

3) Mojica já foi acusado de misoginia (repulsa mórbida do homem pelas relações sexuais; horror às mulheres) por causa dos horrores que causa as fêmeas nos filmes: ratos, baratas, cobras e aranhas; e até cena de estupro. Inclusive no último filme “Encarnação do Demônio” tem uma cena de terror “que americano nenhum teria coragem de fazer”. Por isso sinto muito pelas lindas caixonetes!

4) Zé do Caixão não faz só filme, faz além disso: faz cinema. É artista sensível ao público. Primitivo como explica Glauber, autêntico, seguidor da sua intuição e aqui reside a sua força. Aliás, Mojica é a unanimidade entre Sganzerla e Glauber. E eu de inocente, puro e besta pensava errando sobre o que era ser primitivo. Achei que ele tinha sido romantizado e nem me dava conta (antes de conhecê-lo) da preciosa técnica - mesmo que não muito didática -, atrelada ao sentimento, condições e mística do Mojica.


O homem da cartola e capa preta ganha força no modo como fala, na sua teatralidade, nas famosas unhas. O cara é um saci, “uma lenda-viva”, coisa que ele mesmo faz questão de anunciar. Aliás, Mojica sabe vender seu peixe. É bom principalmente na escolha dos títulos (tem tudo de Sampa, cordel e NP): “Sexo e Sangue na Trilha do Tesouro”, “D’gajão Mata para vingar (feito aqui no Paraná)”, “Beijos a Granel”, “Ritual dos Sádicos (O Despertar da Besta)”. Sem me esquecer dos títulos mais românticos “À meia-noite levarei sua Alma” e “Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver” - os dois primeiros da trilogia que se completa em “Encarnação do Demônio”.

FICHA DA CRIATURA, ZÉ DO CAIXÃO

Seu nome é Josefel Zanatas, agente funerário, filho de pais ricos, mas que foi rejeitado por outras crianças justamente pelo ramo da família. Lá pelas tantas perde os pais. Na época que ele já está acertado com uma mulher. Depois do acidente de avião (que morrem os pais dele e os pais dela) Josefel resolve se alistar no exército pra lutar na 2º guerra mundial. Dos campos de batalha – na Itália – envia cartas que jamais chegam a sua garota (teve problemas de correspondência assim como Drácula). E por causa deste desentendido quando regressa herói de guerra encontra sua amada no colo do prefeito. O que ele faz? O que você faria? Josefel dá um balaço na boca do político e mata a infiel também. Não é preso por ser herói. Mas se revolta e sai por aí desiludido.

Nesta época só as crianças gostam dele. Josefel só veste roupa preta, barba e cartola. Ganha poderes: “o poder de assustar os outros”. No seu julgo aqueles que se assustam com ele são inferiores. Logo, podem morrer. Dali pra frente Josefez sai em busca de pessoas (+ mulheres) que pensam como ele, ou seja, pessoas frias que não sentem amor nem ódio. Nas palavras de Mojica, o Zé do Caixão quer “justiça”. Esta parte da justiça ficou meio sem nexo pra mim, mas tudo bem. Salvar a humanidade é o argumento, espalhando uma raça superior na face da terra. Basicamente é isso.

ENTREVISTA

Que felicidade! Conseguimos uma entrevista exclusiva com o Mojica no domingo (12). Peguei o bicho chegando da feirinha do largo da ordem. Ele me falou de uma feira maior lá em São Paulo. Convencido! Ele estava muito bem acompanhado por Jannete Tomiita, Paulo Sacramente, o produtor, e por sua filha LizVamp. Filei dele um cigarrinho mentolado e ficamos ali na frente esperando meu camarada Igor Kalashnikov chegar com a câmera pra gravar a entrevista. De três em três carros que passavam um dava uma sinal pra Mojica.

Não conseguimos as imagens, mas pude matar minhas curiosidades:

Você pertence à Ordem do Dragão? Não, mas foi convidado. Conheceu o Lugosi? Não, mas ganhou um anel da filha do Boris Karloff. Já foi preso duas vezes né!? Sim, foi preso e perseguido por muitos anos, ameaçaram queimar todos os seus filmes. Sua formação religiosa? Católico até o dia que um padre deu chilique. Bebe Coca? Não, porque, assim com eu, ele sabe que cafeína é broxante para o homem e esterilizante para a fêmea. Quem morreu? O primeiro foi Nuvem Branca, excelente foquista, que morreu de tanto beber. E as mulheres? Zé é casado com uma de 25 anos. Falou ainda sobre o bebê diabo. Estendeu sobre o jornal Notícias Populares. Sobre a tal feira de lá. Sobre a vaca mecânica de 300 mil reais que faliu num sei quem. E mais sobre um monte de coisas destes 50 anos de carreira. Até que Paulo Sacramento, o produtor do filme, chega (junto com Igor) avisando que a “van do almoço” sai em três minutos. Valeu mesmo!

Pelo que o amigo leitor pode perceber: não levo jeito pra entrevistas, muito menos na área cultural - que interessa muito mais o pensamento que a vida do artista. Mas pra que separar Zé e Mojica? Não pensei nada pra assumir papel de fã já no hall do hotel. Disse assim pra ele “no começo você parecia um gato preto com aquela barba preta, aquele cara de lunático”. Entregamos até um livro sobre a história do NP, jornal que lhe ajudou e que ele ajudou muito também – principalmente na hora de dar fim ao Bebê Diabo depois das 21 capas seguidas, mandando o cramulhãozinho lá pra Qui-Bebe, na Bahia, e depois pro exterior. Bom na Bahia eu já sabia, mas o lance do exterior ficou no ar.

O COMEÇO DA TRILOGIA

Não quero entregar, mas uma cena belíssima de “A meia noite levarei tua alma” (primeiro da trilogia) é quando Josefel mata seu pobre amigo na banheira. Aquilo sim é terror, ele acomodando o cabra e abrindo a torneira.

Mais cenas do Mojica? A beleza de “aranhas vindo por baixo da porta”. O Inferno frio e colorido num filme P&B. O estupro “divino, maravilho” internacional. Uma cena do segundo filme da trilogia “Esta Noite” é a felicidade de Laura rodando em seus braços. Triste destino.

“Padre me dê este crucifixo, quero crucificá-lo de novo” - A igreja sofre nos filmes do Mojica. Eles vão desmistificando. Sabia que Mojica tem formação católica? Nada mais terrível que o catolicismo né!?
Quem é o inimigo? - Neste mundo politicamente correto, muito sutil, que estuprador se lasca, onde o Zé do Caixão poderia morar em paz? Cadeia! Sim. 40 anos. 10 a mais que o João Acácio da luz vermelha. Pela lei acho que nem pode ficar mais de 30, mas ouvi dizer que existe um cara preso há 39 anos no Brasil. Que seja! Zé do Caixão mata um pra cada ano e quando sai, quem ele mata? Uma dica: Zé do Caixão tem tanto carisma que não poderia ser só um simples assassino. Zé do Caixão é justiceiro. Um lampião.

Perguntei pro Mojica quem o Zé do Caixão mata? “Todos que cruzam seu caminho” [até chegar ao filho perfeito]. Simbolicamente ele mata político, polícia, padre, poder, gente que maltrata crianças e – como ele não é de ferro – algumas mulheres à toa e, numa situação limite, lindas velhas ciganas inclusive. Na cena mais bonita e depois sangrenta da terceira parte da trilogia.

Também perguntei o que mudou no terror nestes 42 anos? O que você acha leitor que mudou? Será que é sempre a mesma coisa que assusta? Alguém se assusta ainda? Mojica usa mais de três mil baratas “em cada cena morria 100” e o resto é surpresa. Assista “Encarnação do Demônio”. Mas saiba que no fundo Mojica é um romântico que faz filmes de terror pra juntar pessoas – o casal fica assustadinho, se agarra e pimba!

Encarnação do Demônio - Mojica queria arrebentar os limites, mas reconhece que mesmo com toda esta liberdade e produção nem conseguiu chegar lá - aonde sua imaginação vai.

O roteiro pra “Encarnação do Demônio” existe desde 1966 se não me engano. Um azar desgraçado impediu a realização desse filme. Primeiro parece que morreu o primeiro produtor, a viúva nem sabia de nada, nada ficou escrito, faltou grana: parou o filme. Desta vez foi tudo jóia. Só morreu o Jece Valadão, faz parte do show, mas o filme saiu e junto com Batman.

O roteiro já existia desde de 1966, como disse. Mas desde “Esta noite encarnarei no teu cadáver” muitas coisas mudaram. As crenças, o terror, a religião, o Brasil, enfim, tudo. As coisas mudaram. Menos uma coisa, o “o sangue (ainda) é a razão da existência”. Então, lá foi Josefel mais uma vez atrás daquela mulher que pudesse lhe dar o filho perfeito (filho né! porque filha tanto o personagem quanto o Mojica já tem. E é a mesma, Liz Vamp, mas isso é outro papo). Josefel quer um filho macho, aquele que salvará a humanidade. Que vai dar início a uma raça superior, sem amor ou ódio, sem crenças e fraquezas. Totalmente demais.
Nessa busca aparece cada mulher meu amigo. E aqui está um segredo não muito escondido do nosso terror.


Não consigo me esquecer da beleza e simpatia da japonesa Jannete Tomiita, modelo, desenhista e atriz de 22 aninhos; que numa das cenas do “Encarnação” fica rezando costurada dentro de um porcão. Janete disse que sofreu pra fazer e que ficou com muita pena do bicho e contou que o porco foi comido depois. Penso que se estivéssemos no Japão, do jeito que ando lendo Suehiro Maruo e consumindo pornografia japonesa, talvez este animal valesse uma pequena fortuna por causa do inusitado. Era só questão de achar o decano correto.

Não perguntei ao Mojica como vão as caixonetes? Quantas e tão corajosas! Mas sei que muda a vida de uma garota cruzar o caminho de Josefel Zanatas. Cadê a Laura? E a Teresinha? Não tiro da minha cabeça a pobre choramingando “você me desgraçou Zé, vou me matar”.

Voltando ao “Encarnação” preciso dizer que o desenrolar do filme é interessante. Os caras tem o filme na mão. Com destaque para a macumba e para o Mistificador, aquele louuuuuuco do Zé Celso, que fica olhando as coisas pelo buraquinho do olho da caveira de abutre. Bom, já falei demais sobre o filme. Agora é com você. Vá ao cinema conferir “Encarnação do Demônio”. Prestigiar o cinema nacional. Senão você vai engordar até sua cabeça explodir - praga do homem!

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VOCÊ... VOCÊ E TODOS VOCÊ

José Mojica Marins está chegando a Curitiba para dar uma oficina de Cinema Marginal no domingo (12). Ele mesmo, Zé do Caixão, o homem que deu jeito no Bebê Diabo do Notícias Populares está chegando aqui pro 3º Festival de Cinema do Paraná.




Sexta-feira (10), às 20hrs no Museu do Olho (Curitiba) será exibido Encarnação do Demônio, o mais novo filme do Mojica. E esta é só uma das várias atrações deste Festival (que rola de 6 a 12 de outubro/2008) e tem sido assim: de manhã curtas e debates; tarde retrospectiva Glauber Rocha e Dino Risi; noite curtas e filmes inéditos lá no Olho (e de graça). Confira a programação no site do Festival.

Quem não for nesta sessão sofrerá com alguma praga do homem.

(pub. dia 08/10/2008)

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