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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CAVALGANDO PELAS TRILHAS

A 40 minutos de Curitiba, o cenário bucólico de São Luiz do Purunã - com suas pradarias, cânions e veios d’água - é perfeito para a prática do enduro eqüestre. Esporte atrai cada vez mais praticantes da cidade


pub. dia 26/01/2009 por Franco Caldas Fuchs – francofuchs@gmail.com

Andar a cavalo não é uma atividade muito comum para a maioria dos curitibanos. Mesmo assim, há um bom número de pessoas que, no tempo livre, em vez de irem ao shopping ou descerem para a praia, vão a São Luís do Purunã, nos Campos Gerais, não só para cavalgar, mas para praticar o enduro eqüestre.

Neste esporte, o objetivo é percorrer trilhas naturais, testando a resistência dos cavalos e a habilidade dos cavaleiros de preservar a integridade física de seus animais. No enduro, de nada adianta transpor distâncias com rapidez, se o cavalo, ao fim de uma prova, chegar esbaforido, com mais de 64 batimentos cardíacos por minuto. Caso isso aconteça, o cavaleiro é eliminado.

“Esse tipo de eliminação é a pior coisa que pode acontecer. Nossa maior preocupação é fazer o cavalo chegar bem e tratá-lo com respeito”, diz o preparador Mauro Leite, que também é cavaleiro e lidera uma equipe de enduro.

Amazonas e cavaleiros da cidade

A comerciante e amazona Cláudia Nicolau vai a São Luís do Purunã sempre que pode, praticando enduro até quatro vezes por semana. Ela cita algumas coisas que mais lhe agradam no esporte. “É um exercício completo para o corpo. O simples andar a cavalo já é uma terapia poderosa. E participando de enduros você acaba viajando bastante, conhece lugares maravilhosos.”

O estudante Kléber Caruso é outro que aproveita cada final de semana e feriado para praticar o enduro. Ele, que até já ganhou um campeonato, garante que qualquer pessoa com uma experiência intermediária com cavalos pode praticar o esporte. “A família inteira pode fazer. É uma prova mais leve, que não tem tanto risco, comparada a outras modalidades eqüestres, como corrida ou salto”, diz. Para quem quer começar a cavalgar pelas trilhas, Kleber aconselha procurar cabanhas e enduristas que ministrem cursos.

Animais adotivos

Se engana quem pensa que o enduro eqüestre fica restrito apenas aos que possuem chácaras e cavalos. De acordo com Rosemary Guimarães, assessora do Centro de Treinamento Mauro Leite, há muitas pessoas que praticam o enduro com animais “adotados”. Isto significa que, por um custo mensal, a pessoa tem um cavalo exclusivo, que pode ser montado quando ela quiser. A acomodação, a alimentação e o preparo do animal ficam a cargo do centro de treinamento.

Serviço:
Interessados em praticar o enduro eqüestre podem procurar o Centro de Treinamento Mauro Leite. Informações pelos tels. (41) 9979-7830; (41) 3243-8346. Por e-mail, no endereço ctml.equestre@hotmail.com

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SAIBA MAIS SOBRE O ENDURO EQÜESTRE


O enduro praticado atualmente foi criado por Wendell Robie, nos Estados Unidos, em l955, através da Tevis Cup, a mais famosa prova do mundo. A intenção era simular as viagens do Pony Express (correio a cavalo americano), percorrendo 100 milhas em 24 horas, em um único cavalo.
No enduro, cavalo e cavaleiro percorrem uma trilha com obstáculos naturais, em um tempo pré-determinado ou em velocidade livre. Vence a prova o conjunto (cavalo e cavaleiro) que chegar ao final no menor espaço de tempo, ou no tempo mais próximo do ideal, dependendo do tipo de regulamento utilizado.
Nas provas de enduro, a integridade física dos animais vem em primeiro lugar, e é controlada em postos veterinários denominados Vet-cheks, instalados ao longo do percurso.
Em suas categorias amadoras, o enduro não exige grande qualificação técnica do cavalo (que pode ser de qualquer raça) nem do cavaleiro. 


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